terça-feira, 27 de setembro de 2011

JAIRO MARTINS E JOÃO MONLEVADE - UM CASO DE AMOR CORRESPONDIDO, por Marcos Martino

Veja o trecho onde Marcos Martino descreve a participação da Cia do Infinito no lançamento dos livros de Jairo Martins sobre João Monlevade:

...Depois, tivemos uma apresentação do pessoal da Cia do Infinito, uma intervenção pra quebrar o protocolo. A turma adentrou o espaço que ficou às escuras usando lanternas e usando de sons guturais, estalos de língua e sons onomatopéicos. Uma grande interrogação plainava sobre as cabeças. Mas a intenção era essa mesmo: configurar uma grande interrogação. Depois, Nataniel, um dos integrantes do grupo começou uma brincadeira instigante, desafiando as pessoas com perguntas e juntando outras interrogações pequenas à outras. Na sua fala captei a seguinte mensagem: um dia tivemos um Jean Monlevade, pioneiro, desbravador. Hoje temos outro Monlevadense aqui lançando esses livros fantásticos. Sejamos nós também artistas monlevadenses novos pioneiros, novos desbravadores, mostrando que temos muito a dar pro mundo. Assim como o minério, como o aço de monlevade está no mundo inteiro, nossa arte também pode ganhar espaços. Só depende de nós. A fala do Nataniel vem de encontro a um pensamento até de certa forma simplista que venho trabalhando: a cultura precisa ocupar espaços. Pintou um espaço mínimo e a gente ocupa com arte. Só assim a cultura será mais valorizada e chegará até um número maior de pessoas. Depois da apresentação da Cia do Infinito, tivemos várias peças com o Coral da ArcelorMittal.

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