segunda-feira, 13 de maio de 2013

Retratando a ação teatral


Diante da tela resolvi pintar, 
Então com cautela pequei corajosamente o pincel
Não quis referência para começar a retratar.
Comecei com os traços suaves, lembrei-me do céu.

As imagens nascem e começam a tomar forma,

Inspirado percebi que horas os traços eram firmes;
Assim apresentava saindo da imagem partes da alma.
Com olhar atento vi surgir um homem indiferente.
Nesta pintura várias emoções e uma desejada utopia,
Que abria as cortinas se revelando à platéia.
Cada linha traçada pelo pincel alguém, maravilhoso, nascia.
Às vezes muito calmo e em um tom de paz garantia.
No auge da obra de arte a empolgação domina.
Torno-me alegre e eloqüente, falando com técnicas,
O personagem aparece belo e feio, o vilão do drama.
Gostei a princípio, mas, logo, enxerguei o indefinido.
De alguma maneira queria retratar e forcei o pincel 
Contra a tela para clamar pela atenção do público. 
Agora, a persona que se mostra, era um violento cruel.
Na linguagem rica e cheia de ação retrata o gosto pelo lúdico.
Chega-se ao fim da pintura onde retrato várias faces
Nas últimas pinceladas, tenho nas cenas como preocupação:
O trabalho do artista tem nos atos a razão do troféu do enlace.
Assim, a obra vai se expondo e deve fazer o público ver o céu.
A pintura é terminada e a cortina cerrada marca o fim,
Os corações expectantes se dividem: lágrimas, risos e críticas.
O retrato concluído, cuidadosamente, com várias faces é para mim:
A melhor obra, tem alma, confirmada pelo povo de pé e com palmas.


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